O que faz uma receita ser chamada de pão?

Você sabia que nem todo pão precisa de trigo ou fermento? Descubra o que define um pão e por que ele vai muito além da padaria tradicional.</p>
Quando pensamos em pão, logo vem à mente aquela imagem clássica: farinha de trigo, fermento, miolo macio e casca dourada. Mas será que uma receita precisa disso tudo para ser chamada de pão?
A resposta curta é: não!
Na prática, "pão" é mais uma função do que uma fórmula exata. O que define se algo é um pão não são os ingredientes específicos, mas sim a sua estrutura e o papel que ele desempenha na refeição.
Então o que caracteriza um pão?
- Massa assada, grelhada ou cozida: Pode ser firme ou macia, com ou sem fermento.
- Feita com farinha, grãos ou vegetais: Não precisa ser trigo. Pode ser arroz, mandioca, grão-de-bico, aveia e muito mais.
- Formato e função: Serve como base, acompanhamento ou veículo para recheios, pastas ou coberturas.
Exemplos de pães que fogem do “tradicional”
- Pão de queijo (feito com polvilho)
- Pão sírio (achatado, sem fermento biológico)
- Pão de banana com aveia (sem farinha branca)
- Pão de grão-de-bico ou de arroz
- Pães de frigideira ou no vapor
Todos esses são considerados pães porque cumprem a função de pão: são versáteis, alimentam bem e se encaixam em diversas refeições.
Então posso chamar minha receita de pão mesmo sem fermento ou trigo?
Sim! Se ela tem estrutura, textura comestível e serve como pão na sua refeição, ela é pão. E ponto final.
O nome “pão” carrega mais tradição do que obrigação. E no PoTaste, acreditamos que cozinhar é também libertar. Se a receita funciona, alimenta e faz sentido pra você — então é pão, sim senhor(a)!